Foi ontem, dia 28/08/2024 atribuído à Associação Insular de Geografia o estatuto de Organização Não Governamental de Ambiente (ONGA), certificado pela Associação Portuguesa do Ambiente. Entende-se por ONGA, as associações dotadas de personalidade jurídica e constituídas nos termos da lei geral que não prossigam fins lucrativos, e visem, a defesa e valorização do ambiente ou do património natural e construído, bem como a conservação da Natureza na sua ordem de trabalhos.

“É um estatuto que vem valorizar a atuação da Associação Insular de Geografia, mas sobretudo traz uma direitos e deveres decorrentes da sua atribuição que muito pode contribuir para o futuro da instituição e da sua atuação no território.” adianta a Direção AIG. 

O estatuto agora entregue, decorre sobretudo da atuação do Núcleo de Estudos e Projetos (NEP-AIG) para o desenvolvimento de projetos ligados à Geografia, Gestão e Ordenamento do Território, Sistemas de Informação Geográfica, Sustentabilidade e Ambiente.

Numa ótica de valorizar os valores naturais e culturais, o NEP-AIG desenvolve atualmente projetos como o GIRO – Área Protegida do Cabo Girão enquadrado num paradigma de gestão territorial que visa a compatibilização entre o desenvolvimento económico e a sustentabilidade ambiental, e ainda, o Ecos Machico, projeto permite a disponibilização de novos recursos e serviços centrados na sustentabilidade, implementar uma estratégia de marketing territorial com base na valorização do património natural e cultural do concelho, assim como, desenvolver uma cultura de responsabilidade participante na Comunidade. O projeto Ecos Machico já conta com o galardão de Prémio Geoconservação 2023 e mais recentemente, com a menção honrosa do Prémio Autarquia do Ano.

Mais recente, decorre desde 2022 o “Câmara de Lobos 360”, projeto enquadrado na estratégia de Marketing Territorial, aliando a transição digital e o branding a um modelo gestão assente na valorização, conhecimento, proteção e promoção dos recursos rurais locais do concelho de Câmara de Lobos. Trata-se de um projeto pioneiro na região, aliando património natural e cultural (material e imaterial), a uma nova era de digitalização dos serviços e experiências.